Posse do novo Guardião

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Cerimônia de Posse

O Guardião

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HOMENAGEM À JULIO DE CASTILHOS

HOMENAGEM À JULIO DE CASTILHOS

sábado, 21 de dezembro de 2013

TRIBUTO POSITIVISTA

Neste domingo faremos uma justa homenagem a um dos maiores professores e juristas deste país, Desembargador Prof. Dr. Carlos Alberto Alvaro de Oliveira, que recentemente faz sua transformação, garantindo-lhe a imortalidade subjetiva em nossos corações e mentes pela positiva, brilhante e irretocável maneira com que conduziu sua trajetória pública e pessoal. Saúde e Fraternidade.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Homenagem ao confrade Caetano Angelo Vasto

Prezados senhores e senhoras Convidamos à todos os confrades, amigos e simpatizantes de nossa instituição para a prédica semanal dominical no Templo Positivista do Estado do Rio Grande do Sul. Neste domingo faremos uma homenagem especial ao confrade Caetano Angelo Vasto, que recentemente fez sua transformação, iniciando sua imortalidade subjetiva em nossos corações e mentes. Vasto foi um dos suboficiais que disseram NÃO à ordem de bombardear o palácio Piratini e impediu que os aviões pudessem decolar para esta fatídica missão em 1961, entrando para a galeria de heróis da pátria, pelo seu ato de coragem e humanidade. Nesta oportunidade faremos comentários sobre nosso catecismo e calendário, encerrando
com debate sociocrático sobre temas importantes da sociedade contemporânea. Saúde e fraternidade Érlon Jacques de Oliveira Guardião do Templo Positivista de Porto Alegre

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

NOTA DE FALECIMENTO

Prezados amigos, irmãos e confrades Comunicamos que as 06h30min da manhã de hoje o Mestre Afranio Pedro Capelli fez sua grande transformação, voltando a integrar o grande meio, garantindo sua imortalidade subjetiva em nossos corações e mentes, pela vida heroica, positiva e convergente que levou. O eterno Guardião do Templo Positivista de Porto Alegre descansou. O industrial que acordava todo o dia as 05h da manhã e conciliava as funções de líder doutrinário, pai, esposo e empresário do ramo de metais e plásticos cultivou ao longo de sua vida uma legião de admiradores e amigos. Respeitado e amado por seus discípulos, o Mestre sempre tinha a palavra certa para as dúvidas e aflições de nossos tempos. Adepto da Religião da Humanidade e da ideia de que política é um sacerdócio, com a intenção de doar um pouco de seu conhecimento à sociedade concorreu em 2010 à deputado federal, fazendo uma expressiva votação. Capelli , apesar de seus 84 anos, nunca havia se aposentado, pois acreditava nos seus princípios doutrinários e na ética do trabalho, sentindo-se útil à sociedade de forma permanente. Estaremos fazendo uma vigília à partir das 13h desta tarde, no Templo Positivista do Rio Grande do Sul, Av. João Pessoa, 1058 , Porto Alegre, Rio Grande do Sul. (Afranio Pedro Capelli , 10/07/1929 – 09/10/2013) Informações: +55 (51) 91121226 - Érlon Jacques 93797830 - Raul Selva 82301920 - Cervo positivismors@gmail.com www.positivismors.blogspot.com

terça-feira, 25 de junho de 2013

Homenagem à Júlio de Castilhos

Prezados confrades, irmãos e colaboradores Convidamos Vossa Senhoria para participar da palestra alusiva ao nascimento do grande líder político riograndense Júlio Prates de Castilhos. Local: Templo Positivista de Porto Alegre Endereço: Av. João Pessoa, Nº 1058 Centro Histórico - Porto Alegre - RS Data: Domingo, 30 de junho de 2013 Horário: 10h00min Informações: positivismors@gmail.com Visita ao Mausoléu: Dia 29 de junho, sábado, às 11h a Congregação Positivista Riograndense estará reunida junto ao Mausoléu de Julio de Castilhos no Cemitério da Santa Casa de misericórdia, convidamos todos à comparecerem. Após a solenidade realizaremos almoço de confraternização no Restaurante Paradiso, na Av. João Pessoa, 1048. Saúde e fraternidade Afranio Pedro Capelli Guardião do Templo Positivista de Porto Alegre

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Um positivista ortodoxo

Escrito por Gabriel Guidotti Quinta, 11 de Abril de 2013 - 16:22 Nas manhãs de domingo, na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre, um simpático senhor de barba branca rompe o lacre do cadeado e abre as portas daquele que é o último reduto gaúcho de uma doutrina criada pelo filósofo francês August Comte, o Positivismo. Vestindo um terno suntuoso e uma cartola imponente, como se ainda nos encontrássemos em um passado não tão distante, o Sr. Afrânio Capelli oferece sua história como um brinde àqueles que vivem suas vidas em torno de um ideal. Nas escadas que levam pórtico de entrada do Templo, Capelli é analítico. Em cada degrau há uma palavra escrita que dirige à religião. A subida, portanto, é escalonada em princípios do Positivismo. A cada domingo, impreterivelmente, Afrânio Capelli, abre as portas do Templo, esperando por pessoas que desejam conhecer mais sobre sua doutrina. Aos 82 anos, compila suas atividades de confrade com o ramo industrial, de onde tira seu sustento. Para a manutenção do Templo, não aceita doações externas. Tudo é mantido por ele e seus companheiros. Durante sua explanação, fala com emoção e orgulho do Positivismo. Quando inquirido por um visitante se a religião é uma disciplina reacionária, muda seu perfil simpático para um jeito austero que antecede a resposta. Levanta-se de sua bem trabalhada cadeira de madeira e conta que impingiram na cabeça das pessoas a ideia de um Positivismo tirânico, argumentando que foi sim um governo exigente e forte, mas jamais reacionário. Como positivista ortodoxo, defende ferrenhamente os traços da religião, acentuando as dificuldades impostas por ela. “Ser um positivista ortodoxo é quase impossível. Ela exige de seus confra­des uma conduta ética que é quase impos­sível. Mas eu não prego a doutrina religio­sa positivista, eu prego o conhecimento so­ciológico”. A palestra, entretanto, é interrompida por um barulho que vem do lado de fora. Em ritmo de brincadeiras infantis, os gritos histéricos de algumas crianças desviam a atenção do guardião. Por alguns segundos, cerra as palavras, esperando que o barulho termine. Não termina. Capelli busca, então, se socorrer de seu assessor, o Sr. Érlon, para intervir junto aos pequenos. Na retomada de seu raciocínio, é novamente interrompido por um som alto de rock n´ roll gospel. Tenta continuar, mas o foco de sua mente se dirige à casa ao lado, visível através de uma janela lateral do Templo. A igreja evangélica também estava em sessão. Um grupo de jovens comemorava, através da música, seus valores religiosos. Capelli levanta-se de sua cadeira e retira-se da sala por alguns momentos. Misteriosamente, o som se acaba. Em seu retorno, afirma: “Religião é aquilo que você se concentra para meditar, raciocinar; essa música não é religião, é carnaval”. Na medida em que debate problemas sociais, dá o recado aos jovens: “qualifiquem-se e façam aquilo que vocês gostam. Se você faz o que você gosta, não é trabalho”. Nesse contexto, define sua infância como a de um menino muito pobre, cujo primeiro sapato decente foi concedido no exército. Mais tarde, visto a falta de oportunidades, estudou “feito um louco”, adentrando o SENAI da Rua Sertório. “Tive a felicidade de, nessa escola, encontrar um professor positivista. Foi ele que me incentivou. Eu o carrego na memória até hoje”. Ao falar de seu antigo mestre, lágrimas sinceras correm por seus olhos. A emoção forte o faz ter um mal estar momentâneo, necessitando de um copo d’água. A saudade é sentida por todos no salão. Entre explicações históricas, visões políticas ou, simplesmente, interrupções não previstas, Afrânio Capelli encerra sua palestra convidando as pessoas a visitarem as outras localidades do Templo. Despede-se perguntando se há alguma pergunta da plateia. Poucos se manifestam, mas são prontamente atendidos. Os visitantes são conduzidos para o lado de fora onde o Sr. Érlon explica o significado de cada degrau da entrada. Sozinho, Afrânio Capelli permanece no limite do pórtico, apenas observando as pessoas, exibindo uma cara de satisfação. Mais um dia de trabalho bem feito. Uma manhã onde um novo grupo recebeu os mesmos ensinamentos que ele aprendeu com seu falecido professor. Relapso em pensamentos, entra novamente no Templo e lá permanece, como permaneceu durante grande parte de sua vida.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bons tempos Por Érik Ultrecht Em um tempo não muito distante, existia no Estado uma política feita com honra e honestidade. O Rio Grande do Sul teve uma experiência, até bem sucedida, de ser governado por homens que se inspiravam na doutrina e religião positivista de Augusto Comte, que primava pela beleza de uma sociedade livre dos maus exemplos de corrupção, injustiça, preconceito e ódio. É claro que alguns atos de alguns homens daquela época foram reprováveis, como mortes e perseguições injustas, mas essas coisas também ocorrem nos dias de hoje para satisfazer interesses. Naquela época, a maioria dos homens que ocupavam o poder se sentia honrada em fazer política e eram honestos em suas ações, porque no passado os políticos honravam o seu ideal, o seu partido e a sua família. Aqueles homens, influenciados pelo positivismo, construíram um Estado forte com políticos sérios, interessados no melhor para o Rio Grande e não para eles. Na virada do século 19 e nas primeiras décadas do século 20, políticos que estavam no poder e na oposição disputavam, muitas vezes com derramamento de sangue, a honra de fazer política em nosso Estado. Os chimangos e maragatos, positivistas e federalistas do passado, queriam colocar seus nomes na história do Estado, buscavam unicamente a honra de governar. Hoje, nossos políticos querem unicamente a fama e a riqueza, esqueceram-se dos lemas “viver às claras” e “viver para outrem”, que norteavam as ações dos políticos do passado, em especial dos positivistas que governaram este Estado para o povo com responsabilidade. Aqueles eram bons tempos, que talvez não voltem mais.