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HOMENAGEM À JULIO DE CASTILHOS

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bons tempos Por Érik Ultrecht Em um tempo não muito distante, existia no Estado uma política feita com honra e honestidade. O Rio Grande do Sul teve uma experiência, até bem sucedida, de ser governado por homens que se inspiravam na doutrina e religião positivista de Augusto Comte, que primava pela beleza de uma sociedade livre dos maus exemplos de corrupção, injustiça, preconceito e ódio. É claro que alguns atos de alguns homens daquela época foram reprováveis, como mortes e perseguições injustas, mas essas coisas também ocorrem nos dias de hoje para satisfazer interesses. Naquela época, a maioria dos homens que ocupavam o poder se sentia honrada em fazer política e eram honestos em suas ações, porque no passado os políticos honravam o seu ideal, o seu partido e a sua família. Aqueles homens, influenciados pelo positivismo, construíram um Estado forte com políticos sérios, interessados no melhor para o Rio Grande e não para eles. Na virada do século 19 e nas primeiras décadas do século 20, políticos que estavam no poder e na oposição disputavam, muitas vezes com derramamento de sangue, a honra de fazer política em nosso Estado. Os chimangos e maragatos, positivistas e federalistas do passado, queriam colocar seus nomes na história do Estado, buscavam unicamente a honra de governar. Hoje, nossos políticos querem unicamente a fama e a riqueza, esqueceram-se dos lemas “viver às claras” e “viver para outrem”, que norteavam as ações dos políticos do passado, em especial dos positivistas que governaram este Estado para o povo com responsabilidade. Aqueles eram bons tempos, que talvez não voltem mais.

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